Distúrbios do Sono e as OPI's: Identifique as Causas
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que distúrbios do sono atingem 40% dos brasileiros, dentre estes distúrbios está a dificuldade de dormir, o acordar no meio da noite, ficar longos intervalos de horas acordado e ter dificuldades maiores de retomar o sono, todos estes sintomas estão diretamente ligados à insônia.
Esse número se torna mais expressivo, chegando a 70%, quando se refere à dificuldade para pegar sono ou de dormir o suficiente pelo menos uma vez por mês, o que afeta especialmente mulheres e idosos.
Dados internacionais mostram que de 30 a 48% da população em geral relata ter problemas constantes relacionados à falta de sono, destes, de 9 a 15% precisa conviver com as consequências dos distúrbios do sono, como a fadiga, dificuldade de concentração, sonolência fora de hora, enquanto que de 8 a 18% se mostram insatisfeitas com a qualidade ou quantidade do descanso obtido no período de repouso.
E, finalmente, de 6 a 10% não dormem, ou conseguem dormir muito pouco, três ou mais noites na semana, apesar de terem oportunidade e ambiente adequado para isso, o que caracteriza um quadro de insônia crônica.
Enfim, em média, no Brasil, 1 a cada 5 brasileiros sofre com a insônia. Ter uma noite de sono com qualidade é fundamental para nossa saúde. É durante o sono que nós eliminamos de 6 a 12 mil células cancerígenas, é quando conseguimos descansar e desinflamamos o corpo. Além disso, é durante o sono profundo que nosso cérebro elimina os pensamentos e emoções negativas para que pela manhã estejamos com nosso corpo e nossa mente renovada.
Pessoas que tem problemas com medos, insônia, estresse ou não conseguem se sentir renovadas pela manhã por falta de uma noite de sono tranquila e saudável acabam adoecendo e envelhecendo mais rapidamente.
A insônia não é, necessariamente, um problema em si mesmo, mas o sintoma de alguma outra adversidade que pode ser causada por uma série de fatores.
Alguns hábitos da vida moderna são os maiores causadores de insônia, como o uso excessivo de tecnologia momentos antes do repouso, além do uso de estimulantes, tais como café, nicotina, uso de álcool, sedentarismo e uso de medicamentos para dormir, que num primeiro momento podem ajudar, mas ao ser interrompido, seu sono ficará pior por algum tempo.
Fatores ambientais também contribuem para os distúrbios do sono, como o barulho e a luminosidade que influenciam no nosso descanso mesmo enquanto permanecemos dormindo.
Precisamos compreender que assim como algumas vivências compõem a bagagem que carregamos ao longo da vida, existem características genéticas que são inerentes a cada indivíduo e influenciam no desenvolvimento de predisposições no organismo, a exemplo das OPI’s – Orla Pupilar Interna.
A análise do tipo de OPI é imprescindível para a identificação dessas predisposições, ela é realizada na consulta com o profissional da Microsemiótica Irídea e medida em microns pela melanina localizada ao redor da pupila, o que para o paciente é o primeiro passo para o autoconhecimento.
Você pode estar se perguntando o que a insônia tem a ver com as OPI’s?
A OPI revela a genética e predisposições físicas e emocionais do indivíduo, apontando, inclusive, características relativas ao sono. Assim, a insônia tanto pode ser o sintoma de uma patologia quanto a própria doença. Como por exemplo as OPI’s (1), elas são mais ativas à noite devido a carência no sistema hepato-biliar, isso significa que dependendo da alimentação que a pessoa tiver à noite, pode ativar mais enzimas e com isso prejudicar o seu sono.
As OPI’s (2), normalmente tem sono muito bom, mas por serem muito metódicas por vezes tem dificuldade em se desligarem de suas tarefas, assim ficando com a mente ligada a noite mesmo estando com cansaço físico intenso.
Em se tratando das OPI’s (3), estas tendem a ser mais ansiosas e demonstram um receio de perderem o controle, assim, acabam por acordar várias vezes durante a noite, prejudicando a constância necessária para se ter um sono restaurador.
No caso das OPI’s (4) seu sono é variado, normalmente apresentam muito sono pela manhã e em alguns picos de baixa energia à tarde, o que faz com que percam o sono à noite. Nesse caso a pessoa precisa trabalhar um horário regrado para que tenha um descanso efetivo.
Quando passamos mais de três dias com algum distúrbio do sono, o corpo pode sofrer de diversas maneiras e nossa saúde é muito afetada. Por isso é tão importante buscar conhecer as causas desses distúrbios e o tratamento adequado para o seu bem estar e qualidade de vida.