Íris e gêneros

01 de Janeiro de 2020 - 13h22
Dr. Clodoaldo Pacheco

O gênero humano é a revelação ao mundo da nossa casa interior, do nosso mais profundo sentimento de segurança e inseguranças.

O gênero humano nos revela nossas energias, nossa constelação familiar, nossa sexualidade pura e verdadeira que nos coloca nu diante da vida, onde encontramos nossa verdadeira identidade e vencemos nossos medos mais profundos.

"Quem conhece os outros é um sábio, quem conhece a si mesmo é um iluminado"
Lao Tze

A compreensão do gênero humano começa com a união do antigo e o moderno, compreenda melhor os gêneros através deste conceito:

INTERIOR e EXTERIOR

Na Medicina Tradicional Chinesa o conceito Interior-Exterior é uma função que governa as expulsões e as invaginações, sendo mantida pelos meridianos Mestre do Coração e Triplo Aquecedor.

Invaginação são os processos morfogênicos pelos quais um embrião toma forma, e é a etapa inicial de gastrulação, a enorme reorganização do embrião a partir de uma simples esfera de células, a blástula, em um organismo multi-camadas, com camadas diferenciadas: endoderme,mesoderma e ectoderme.

As invaginações mais localizadas também ocorrem mais tarde no desenvolvimento embrionário. A membrana interna da mitocôndria invagina para formar a crista, proporcionando assim uma área maior de superfície para acomodar os complexos de proteína e outros participantes que produzem o Trifosfato de adenosina (ATP).

Ocorre invaginação durante a endocitose e exocitose e quando uma vesícula se forma dentro da célula e a membrana se fecha em torno dela. A invaginação de uma parte do intestino para a outra parte é chamada de intussuscepção.

A Banda do Sistema Nervoso Autônomo (representação do SNA) é a área da íris mais expressiva por seus aspectos energéticos da alma humana. A Banda do Sistema Nervoso Autônomo simboliza a área de demarcação entre o interior e o exterior. Na área da Banda do Sistema Nervoso Autônomo, ou seja, no seu interior é representado o "SE"; já no seu exterior encontra-se representado o "NÃO SE", isto é, o pai, os outros, a neve, a chuva, o céu, a terra, o mar, os vírus, as bactérias, os fungos, ou seja, o restante do mundo, o "não-self". A Banda do Sistema Nervoso Autônomo é a fronteira entre o SE e o NÃO SE, simboliza o ponto de fricção onde a energia cósmica deve transformar-se para poder fazer parte da realidade Espaço-Temporal humana. É o limite do nosso "ser" em relação ao mundo inteiro.

Trata-se de uma área muito sensível, sendo que no seu limite podemos observar o que ocorre entre o SE e o NÃO SE.

A dinâmica da Banda do Sistema Nervoso Autônomo é importantíssima na observação das relações, por isso a sua forma, cor e padrão serão levados em grande consideração no sistema irideo dos gêneros e da constelação familiar.

Obs.: Devemos lembrar-se sempre que o interno, o nosso SE (Pupila) revela o nosso relacionamento com a Mãe e o NÃO SE (BSNA) revela o nosso relacionamento com o Pai, disciplina.

Um pensador questiona, enquanto o servo obedece ordens; um pensador explora o seu mundo, enquanto um expectador espera a chegada da morte; um pensador deleita-se em produzir conhecimento, enquanto um repetidor de dados consome informações sem as digerir; um pensador sabe que a verdade é um fim inatingível, enquanto um repetidor de dados tem certeza de que as verdades são absolutas.



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