Quando a razão fala mais alto e a dúvida impede a ação

13 de Setembro de 2019 - 15h10
Marlene Inês Lippert

A perspicácia é uma grande amiga de qualquer indivíduo quando usada com inteligência, acomodando sabiamente emoção, intuito e compreensão. Entretanto a razão pode tornar-se inimiga número um, quando o assunto passa a ser hiper-racionalizado.

A concentração é uma universidade mental muito decisiva, segundo os cientistas, os grandes pensadores. Quando a razão é o carro chefe, é como se o indivíduo sofresse uma confusão mental constante entre o sim e o não, fazer ou não fazer e, com o passar do tempo, acaba gerando quadros patológicos diversos. Quando a incerteza toma conta na hora de decidir algo, a resposta normalmente correta é bloqueada. É muito comum nas pessoas extremamente racionais, exatas, elas vivem muita carência e espontaneidade. Por outro lado, esta condição acarreta grande desconforto para as pessoas que vivem nesta situação, uma vez que encontram-se em um constante sofrimento.

É fundamental utilizar emoção e razão simultaneamente, porque ambas desenvolvem um papel primordial. Não atender a esses dois elementos simultaneamente, que são partes inseparáveis em cada pessoa, significa desconhecer a parte mais importante da própria natureza. No entanto, seres humanos super-racionais tem muita dificuldade neste campo. O livro Pense Rápido, Pense Devagar, do escritor Daniel Kahneman, explica perfeitamente o estudo feito por décadas sobre a dicotomia do pensamento. Em resumo, seu livro diz que existem duas maneiras sistematizadas de pensar. No sistema de número um, encontramos um molde de pensamento rápido, instintivo, automático, subconsciente, padronizado e emocional. No sistema dois, encontramos um pensamento mais lento, requer esforço, pouco frequente, consciente, deliberativo e lógico.

Em discrepância com a hiper-racionalização, o escritor esclarece a sua análise de duas maneiras diferentes pelas quais a mente cria o pensamento. A evolução proporcionou que as pessoas desenvolvessem a habilidade de raciocinar, entretanto, a parte emocional não sobreviveu à sua utilidade. Somos seres racionais e emocionais, por isso, quando pensamos demais racionalmente, acabamos presos. Presos à não-realização e, consequentemente, à dúvida de não ter encarado o momento, vivido a experiência ora apresentada pela vida, isso gera ansiedade, reforçando involuntariamente o sentimento pela lógica,
porque é melhor conformar do que arriscar.

Para aproximar os dois pensamentos e torna-los amigos fiéis e de confiança, busque um profissional Microseometista Irídeo e conheça o seu verdadeiro eu, a sua verdadeira natureza.



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