Psoríase - Um grito de socorro!

11 de Maio de 2017 - 08h10
Teresa Cristina Marangoni Rio

Os avanços nos estudos da rede PNEI – psiconeuroendocrinoimunologia – têm comprovado que os sintomas não podem ser entendidos de forma isolada, pois existe no ser humano, efetivamente, uma interdependência mente-corpo. Criamos uma realidade no nosso mundo mental, que define o nosso padrão vibratório e os acontecimentos do dia a dia, que define a nossa saúde. Os nossos problemas não nascem na crise financeira, na violência, na corrupção que assola nosso país, no vizinho, no marido, etc...

A principal causa dos nossos maiores problemas e infortúnios estão dentro de nós mesmos: as nossas emoções, os nossos pensamentos e as nossas crenças. O corpo é, pois, uma expressão desses elementos internalizados. É como um mapa que exprime o que acontece em nosso cérebro e de que forma reagíamos a isso tudo. Quando enfrentamos algum conflito, ou seja, quando não conseguimos expressar ou simbolizar algum sofrimento, o corpo revela essa repressão de alguma raiva não elaborada, desviando a atenção da nossa consciência. A pele é o maior órgão do corpo humano e tem a mesma origem embrionária que o sistema nervoso. Ela representa o nosso contato com o mundo externo, com as pessoas ao nosso redor e com o ambiente em que estamos. É o limite entre o nosso ambiente interno com o externo. Na fala de Adalberto de Paula Barreto (Quando a boca cala, os órgãos falam – 2ªed., p.380) “a pele é o espelho de nossa alma e reflete a qualidade de nossas relações”.

A prática tem demonstrado que alergias e problemas de pele sem nenhum elemento desencadeador têm como causa a carência de afeto, principalmente por parte da mãe na primeira infância. Assim é com a psoríase, onde a pele apresenta manchas escamosas e algumas vezes purulentas, com uma coceira insistente. Ela é característica em pessoas muito sensíveis, que sofreram abandono ou separação traumática, ou que tiveram sua privacidade invadida. Elas sentiram como se sua vida tivesse sido revirada, levando-as ao medo de serem novamente feridas e, por conta disso o corpo reage e se protege de um novo contato que a possa magoar. É fácil reconhecer os efeitos físicos da psoríase. Difícil é perceber o impacto da doença no emocional e psicológico. Pacientes com psoríase relatam sensação de vergonha e angustia, bem como a vivência de preconceito por causa do aspecto da pele. Essas situações agravam ainda mais o quadro patológico, pois reforçam o evento traumático desencadeador.

Devemos lembrar que a psoríase é uma doença auto-imune NÃO CONTAGIOSA! Portanto manter distância ou demonstrar repulsa da pessoa que apresenta o quadro dessa afecção é corroborar, fortalecer o trauma que foi o gatilho dessa doença! A análise microsemiótica irídea permite o conhecimento do momento em que ocorreu o evento desencadeador e, consequentemente, o desbloqueio energético desse trauma através da Terapia Ager. Mais do que isso, o processo terapêutico vai auxiliar ao paciente compreender o evento sob um novo ângulo e ressignificá-lo com o auxílio dos florais da Terapia Flor de Íris (Proteção e Equilíbrio e/ou Portal do Tempo). Como tratamento complementar devemos indicar ainda as terapias de toque como a massoterapia (por ex.) e, principalmente, a compreensão e o amor externalizado através de abraços pelos amigos e familiares. O toque é fundamental para esse paciente!



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