Oligoterapia através da O.P.I. - Evolução em tratamento eficaz e individual

10 de Fevereiro de 2017 - 08h22
Renar Francioni Pacheco

Henri Picard, foi um dos pioneiros da oligoterapia e gostava de dizer:
"Observe uma criança e um homem velho na rua; o que os diferencia, é a velocidade. A criança corre, enquanto o velho homem se move lentamente. Uma das características dos Oligoelementos é restaurar a velocidade."

Oligo é um prefixo que vem do grego “oligos”, que significa “pequena quantidade”. De fato, estes metais e metaloides, de que estamos falando, encontram-se no corpo humano em pequena quantidade, alguns gramas para um organismo com dezenas de quilos (Os americanos os chamam de trace-elements, elementos traços). Isto por que durante muito tempo se imaginou que eles não exerciam nenhum papel fisiológico. No entanto, sua presença é indispensável como co-fatores de numerosas enzimas permitindo a maioria das reações bioquímicas do organismo.

 

Exemplo de reação com suplementação de oligominerais, diminuindo energia de ativação e aumentando a velocidade de reação.

Normalmente, devemos encontrá-los sem dificuldades nos alimentos em quantidades variáveis, sendo sua passagem, desde o interior dos intestinos até a circulação sanguínea um fenômeno programado. Existem proteínas transportadoras de oligoelementos que permitem sua passagem através do intestino para a corrente sanguínea. Além do mais, a quantidade absorvida de um oligoelemento não depende, unicamente, da sua concentração no organismo, mas também de outros oligoelementos, com os quais ele interage.

Teoricamente, os oligoelementos deveriam ser encontrados numa alimentação variada e equilibrada. Mas, sem que tenhamos dado conta, nossa alimentação mudou muito e tornou-se insuficiente na suplementação de oligominerais.

A ciência da oligoterapia é objeto de estudo científico há mais de um século. Nesse período, alguns profissionais destacaram-se e, recentemente, as pesquisas estão convergindo em uma mesma direção, aproximando-se, cada vez mais, da semiologia do organismo humano.

Em 1890, Gabriel Bertrand colocou em evidência os oligominerais como fazendo parte dos micronutrientes essenciais à vida, sendo a sua carência, origem de doenças. Os trabalhos de Gabriel Bertrand visavam, sobretudo, a agricultura e medicina veterinária.

No entanto, os estudos começaram, de fato, a serem registrados no ano de 1898, com o pesquisador René Quinton. Ele é claramente o precursor da teoria dos Oligoelementos, sendo um dos primeiros a mostrar a sua necessidade para o bom funcionamento do organismo. Através de estudos, Quinton descobriu 17 elementos químicos raros, além dos 12 já conhecidos na sua época, chegando a conclusão de que, uma solução glicero-aquosa contendo todos os oligominerais pode substituir o meio vital de um organismo.

“O meio vital é parte importante do terreno do indivíduo. Talvez seja, simplesmente, “o” terreno. Regenerando o meio vital com uma solução glicero-aquosa, o doente reconstrói o seu terreno de uma só vez. ” – René Quinton.

A sistematização da oligoterapia como técnica credível deve-se, contudo, a Jacques Ménétrier, que em 1932 a aplica ao seu estudo das diáteses - a catálise biológica. Os conceitos de Ménétrier foram o suporte que os pesquisadores posteriores utilizaram para avançar nos estudos de diátese e oligoterapia, apesar de que na segunda década do século XXI muitos ainda permanecem estáticos nos conceitos de Ménétrier e preferem fechar os olhos para o avanço tecnológico e os conceitos de anatomia e fisiologia.

Ménétrier afirmou corretamente que, o conjunto de características semiológicas definem um terreno constitucional, e o nominou de diátese. Uma diátese relaciona o doente ligado a uma disfunção orgânica, de uma forma individualizada pelas suas reações pessoais.

Em 1995, Vicenzo Di Spazio através de seu livro, Appunti Di Microsemiotica Oftalmica, descreveu como se forma o tecido de Orla Pupilar Interna, completando as pesquisas de Silvano Sguario, mostrando a relação desse estudo com as diáteses. Dessa forma, fica comprovado cientificamente que, geneticamente, encontram-se 5 tipos de diáteses e não apenas 2 e suas evoluções, como demonstrou Ménétrier.

Segue pequeno trecho sobre a formação do tecido de Orla Pupilar Interna – Sob o perfil anatômico a Orla Pupilar Interna é uma extensão da parte mais anterior da retina da íris. Cobre a face anterior da mesma com uma curvatura de aproximadamente 180 graus, apresentando-se como um anel recortado de coloração castanho e forma variável. A Orla Pupilar Interna traz sua origem embriológica através do folheto neuroectodermico, configurada como uma área de referimento diatésico, que é como a impressão individual genotípica (print genotípico).

Com o entendimento correto de Orla Pupilar Interna e diátese, entendemos a importância de tratar o terreno correto, independente dos sintomas que possa apresentar, reforçando a importância de tratar o paciente e não a doença.

Em meados dos anos 1960, os pesquisadores franceses e italianos abraçavam as diáteses propostas por Ménétrier, porém, as evidências clínicas de melhoras não eram claras, apesar de existirem registros de pequenas evoluções nos pacientes.  Nesse período, o método de reposição de oligominerais, que era a administração de um ou poucos minerais começou a ser contestada.

Nas palavras do Dr. Antonio G. Brusco, jovem pesquisador no ano de 1983 enquanto estagiava no Hospital S. Camilo com o Dr. Amadeus, o método de Ménétrier era contestado, já que para a maioria dos novos pesquisadores – “Apesar de acreditarmos no sucesso da oligoterapia, nos parecia muito simplista o método das diáteses, pois, a utilização de um oligoelemento isolado ou, dois ou três associados, se distanciava do que ocorre no organismo”. (A força suave dos oligoelementos, 1995).

Em 1993, Dr. Antonio G. Brusco teve a felicidade de conhecer Dr. Bernard Saal, que preconiza e, desde 1973 prescreve os mais variados oligoelementos em soluções catalíticas glicero-aquosas, permitindo o uso de 23 oligoelementos ao mesmo tempo, deixando ao organismo a tarefa de escolher, com sua sabedoria, aquele que mais atenderá suas necessidades.

Dr. Bernad Saal trabalhava junto do Dr. Henry Picard, este que foi Presidente da "Société Medical d'Etude des oligo-elements" e membro da "Société Française d'Climatologia et Hidrologia". Ao longo dos anos, a equipe de reumatologistas de Picard com outros franceses realizaram um estudo com mais de 50.000 pacientes com osteoartrite e 70% obtiveram uma evolução favorável.

Além das doenças tradicionalmente tratadas, o sindicato dos médicos crenologistas da França, planeja diversificação diante de potenciais aplicações em: fibromialgia, Alzheimer, Parkinson, acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, reabilitação pós-traumática, sequela desabilitadora, desordem mental, perda de memória e de massa muscular; bem como, de programas preventivos e de reabilitação em obesidade, diabetes, tabagismo, alcoolismo, drogas e envelhecimento. (Freire, 2013)

A atual oligoterapia é composta por soluções glicero-aquosas, pois suas bases servem de minerais quelantes para o funcionamento das carências do organismo.

A Terapia Flor de Íris é referência em tratamentos com oligominerais, mais do que isso, é garantia de qualidade e resultados.

As essências Flor de Íris O.P.I. e Essencial são mais que soluções glicero-aquosas; elas contêm macro e micro-nutrientes que estão concentrados em grande número e são trace-elements em estado microcoloidal, com uma atividade elétrica incessante. As moléculas dessa linha são dinâmicas, propiciando uma intensa troca metabólica (Regeneração do pH sanguíneo, Sistema Venoso e Celular). É um regenerador do sistema vascular e celular, melhorando a irrigação do sangue nos órgãos e, por osmose, nos micros vasos.

Resultado dos novos estudos de diátese, todas as O.P.I. possuem a mesma base glicero-aquosa que atua como quelante, sendo acrescido em uma quantidade maior pelo mineral de carência referente à diátese e, ainda possuem em sua formulação um Floral de Bach que trabalha a principal característica dessa pessoa.

As essências O.P.I. e Essencial são certificadas pelo laboratório Neotron, localizado em Vignola – Itália.

 



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