Células: bibliotecas vivas

18 de Fevereiro de 2016 - 16h10
Dalton Correa Leme

Em 1953, os biólogos moleculares James Watson e Francis Crick publicaram uma descoberta que foi fundamental para o nosso conhecimento científico sobre a vida. Descobriram a estrutura de dupla hélice do DNA e, é semelhante a um fio. Encontrada, na maioria das vezes, no núcleo das células e contém informações codificadas, ou “escritas”. Assim, as células são como bibliotecas vivas. Mas, para que serve o que está “escrito” nas células? Mais intrigante ainda, como foi parar ali?

Por que as células precisam de informações?

Já se perguntou como uma semente se transforma numa árvore ou como um óvulo fertilizado se transforma numa pessoa? Ou, como você herdou seus traços físicos? Essas informações são encontradas no DNA. Sejam em forma de imagens, sons ou palavras, podem ser armazenadas e processadas de diversas maneiras. Os computadores fazem tudo isso, digitalmente. No caso das células vivas, elas armazenam e processam a informação quimicamente e, o DNA é o composto químico principal.

O DNA é um livro de receitas. Receitas caseiras incluem o passo a passo de vários processos e, cada passo é descrito nos mínimos detalhes, nas células vivas, a “receita” é seguida automaticamente. Veja a complexidade das células! As informações da célula de uma bactéria encheriam um livro de mil páginas. Informações genéticas são armazenadas até serem necessárias, talvez para substituir células desgastadas ou doentes ou para passar alguma característica física à próxima geração.

David Deamer escreveu: “Ficamos impressionados com a complexidade até da mais simples forma de vida.” E o que dizer das informações contidas no genoma humano? “[Elas encheriam] uma biblioteca com milhares de volumes”, diz Küppers.

Escrito de uma forma que podemos entender:

Em termos simples, o DNA tem uma “gramática”, ou conjunto de regras, que regula, estritamente, como suas instruções são organizadas e obedecidas. O evolucionista Richard Dawkins diz: “Quase não dá para acreditar, mas esse código está escrito de uma forma que podemos entender”.

O escritor bíblico Davi disse em oração a Deus: “Teus olhos até mesmo me viram quando eu era um embrião; todas as partes dele estavam escritas no teu livro.” (Salmo 139:16) É claro que Davi estava usando linguagem poética. Mas, em essência, ele estava totalmente certo. Essa exatidão é típica dos escritores da Bíblia. Eles não foram nem um pouco influenciados pelo folclore fantasioso ou pela mitologia de povos de sua época.

O Dr. Gene Hwang estuda a base matemática da genética. Houve uma época em que ele acreditava na evolução, mas suas pesquisas mudaram sua opinião. Ele disse: Despertai! “O estudo da genética nos ajuda a compreender os mecanismos da vida, e compreender como isso me enche de admiração pela sabedoria do Criador. Quando considero a beleza disso tudo, tenho absoluta certeza de que a vida foi projetada por Deus.”

Fico muito feliz em saber que, através da íris, Deus nos deu a oportunidade de coseguirmos ajudar mais pessoas a encontrar razão na vida e, com isso, poderemos aliviá-las dos seus padecimentos devido a uma frustração emocional que é gerada no decorrer de nossas vidas.

Nós Microseometistas podemos estimular a autoproteção pessoal, ou seja, superar os problemas pessoais com fé, sabendo que fomos projetados por um criador maravilhoso e amoroso e, que temos a missão de primeiro buscar em nossa biblioteca celular, compreensão em nós mesmos e, é o que nos dá sabedoria para ajudarmos outros a ter essa compreensão pessoal também.

Quando li essa matéria, pude entender melhor os distúrbios patológicos e psicológicos com que nos deparamos todos os dias, na prática clínica, seja ela depressão, ansiedade, desordens alimentares, alcoolismo, consumo de drogas, etc., reinterpretando a memória e o momento traumático, que faz com que a pessoa possa voltar ao seu desempenho orgânico normal e gerar saúde.



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